Texto: Lidiane Moura
Fotos: Charone Borato
Esse café com algodão doce viralizou nas redes, com fotos pra lá de instagramáveis. Criado pela Mellower Coffee, estabelecimento em Xangai, na China, a ideia é que o algodão doce ao “derreter” adoce a bebida.
E existe uma explicação científica para o experimento:
“A chamada sweet little rain consiste em uma xícara de café sobre a qual é pendurado um algodão‐doce, material rico em sacarose, o que passa a impressão de existir uma nuvem pairando sobre o café (…). O café quente é então adicionado na xícara e, passado um tempo, gotículas começam a pingar sobre a bebida, simulando uma chuva doce e reconfortante. O vapor de água encontra o algodão‐doce e solubiliza a sacarose, que goteja na forma de uma solução de sacarose em água.”
Fonte: https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2019/11/explicacao-cientifica-por-tras-do-cafe-com-algodao-doce-que-caiu-na-fuvest.html
Como é possível observar na foto acima, a invenção consiste em uma xícara de café quente posicionada embaixo de uma “nuvem” de algodão doce, que está suspensa no ar graças a um suporte de metal. O nosso foi desenvolvido exclusivamente por um funcionário da Cafés do Brasil Club que, diga-se de passagem, é um artista, e ficou lindo!
O aparato funciona porque, quando as moléculas de água evaporam a partir da xícara de café, elas entram em contato com o açúcar do algodão doce, que está mais frio. Isso faz com que a água condense e, então, dissolva a sacarose, cuja solubilidade é de 1,97 kg/L de água a 20ºC.
Dessa forma, quando a mistura de água e açúcar pinga na xícara, por conta da força da gravidade, ela entra em contato com o café, adoçando a bebida. Todo esse processo resulta em um café docinho.
Como fazer o café com algodão doce?
Tudo o que você vai precisar é de uma xícara de café coado e um algodão doce. Aqui, usamos o nosso café da edição de dezembro, da Fazenda Douradinho, um café 100% arábica, processamento natural, da região Alto do Paranaíba. Sabor frutado de pêssego, damasco e papaia, floral de flor de laranjeira, açúcar mascavo, própolis e melaço. Fizemos na V60, de forma lenta, prolongando a extração a fim de destacar a doçura do café.
O resultado? uma baguncinha (xícara e mesa bem melados), um café não tão doce, conforme tínhamos imaginado. Mas para quem não abre mão do açúcar, essa forma de tomar café vai agradar e muito! Nós aqui, ainda preferimos nosso café sem açúcar, valorizando sua doçura natural. Mas nada como viver experiências, não é mesmo?
Se você fizer essa brincadeira aí na sua casa, com gosto de infância, tira uma foto, comenta o que achou e marca a gente.
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