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Café que descansa com música?

Texto: Lidiane Moura
Fotos: Charone Borato

A música tem sido uma presença constante na vida humana ao longo da história, proporcionando entretenimento, expressão emocional e uma conexão profunda com a cultura. No entanto, a sua influência vai muito além do simples prazer auditivo, sendo amplamente reconhecida pelos cientistas como uma ferramenta poderosa para otimizar o desempenho intelectual e criativo, especialmente durante atividades como estudar e trabalhar. Mas e para reduzir o estresse do café, você já ouviu falar dos cafés que descansam ao som de música clássica?

O produtor Adelino, da Fazenda dos Tachos em Varginha, explica que começou a descansar os cafés ao som de música ao ver fotos de um fotógrafo que cristalizou a água com e sem música, e o resultado foi que a água cristalizada com música explodiu de beleza e ele acredita que o mesmo acontece com o café, que tem átomo e que estão em constante movimento de energia, isso é energia quântica. Essa harmonização de descansar o café com música tem dado mais resultado.

música

Qualquer objeto ou corpo sólido, e mesmo as pequenas moléculas que formam os objetos macroscópicos, possuem uma certa vibração natural, uma “freqüência característica”. Isso ocorre porque os átomos possuem uma energia de agitação, uma propriedade explicada pela mecânica quântica e pela termodinâmica, que está associada à sua temperatura. Os físicos chamam essa energia de energia térmica. A combinação das freqüências de todos os átomos cria um “padrão de vibração” que caracteriza os corpos, sejam eles musicais ou não.

A quântica teve como propósito na sua criação o estudo de propriedades de objetos microscópicos, como os átomos. Desde então, sua aplicação foi possível em várias áreas. Devido a isso, a física quântica foi o estudo que mais se destacou no ramo das ciências exatas. O professor Gabriel Landi, do Instituto de Física (IF) da USP, comenta sobre a aplicabilidade da física quântica. “Por muitos anos, a gente não tinha controle de muitas propriedades. Isso vem mudando a partir da década de 80; com o avanço tecnológico, a gente tem conseguido isolar sistemas muito pequenos de algumas partículas, de alguns átomos, e controlar essas propriedades quânticas mais exóticas. E isso possibilita novas aplicações.”

O estudo do fotógrafo japonês, Masaru Emoto, foi refutado pela comunidade científica por falta de detalhamento, para o professor Alexandre Fontes da Fonseca, do Departamento de Física da Universidade Federal Fluminense (UFF), que foi uma das pessoas que analisou o trabalho de Emoto, “como físico, o que me chamou a atenção foi o fenômeno da estruturação das moléculas de água ao serem congeladas.” O professor explica que, para ser considerado científico, o trabalho de Emoto deveria descrever minuciosamente o processo de formação dos cristais de água.

As falhas, contudo, não significam que o trabalho do pesquisador japonês deva ser desconsiderado. Embora Emoto seja o único a trabalhar com esse tipo de estudo, as alterações em moléculas de água são um campo de interesse para a ciência formal. Há, inclusive, dois trabalhos que analisaram a ação do pensamento e das vibrações sobre amostras de água isoladas eletromagneticamente. Ambas são lideradas pelo professor Dean Radin, do Instituto de Ciências Noéticas. Esses artigos sugerem a validade do fenômeno. Digo sugerem, porque, por envolver um tópico de pesquisa material que é a estrutura molecular da água, é necessário que outros pesquisadores reproduzam o fenômeno, aponta Fonseca.

Para o especialista, futuros estudos podem investigar como as amostras dão origem às estruturas a partir de certas condições, como temperatura, campos elétricos e magnéticos e frequências específicas de som. Além disso, as teorias já existentes sobre a formação de cristais de neve poderiam ser investigadas e testadas dentro do contexto proposto por Emoto, sugere.

 

Na região temos conhecimento de outros produtores que também descansam o café ao som de música e segundo matéria do G1, a produtora Carmem Lúcia Chaves de Brito, de Três Pontas diz: “A música vem justamente para tentar reduzir a frequência vibratória deste grão, porque aqui nós estamos falando de um organismo vivo, assim como nós, este é um ser vivo. É uma forma que a gente tem de dar um carinho, um aconchego, de deixar ele na maternidade um pouquinho para que ele nos encante depois na hora que entrar na xícara e sair pelo mundo à fora encantando e surpreendendo pessoas”.

 

O café da Fazenda dos Tachos que os assinantes vão receber na edição de fevereiro de 2024, foi descansado ao som de música e nossa expectativa é que ele surpreenda tanto quanto nos surpreendeu!

 

 

 

 

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